O HiV passa de uma pessoa para outra através de qualquer secreção corpórea, em geral esperma e secreção vaginal além do próprio sangue.
Assim, pode-se transmitir o vírus sempre que uma pessoa contaminada tenha relação com outra sem proteção ou através de materiais perfurocortantes (agulhas por exemplo) que sejam compartilhadas. As mães portadoras do HIV podem passar a doença para o bebê tanto na hora do parto como na amamentação.
A imunodeficência adquirida é causada por um grupo de vírus, chamados de HIV, que invadem as células brancas do sangue, CD4, que são responsáveis pela defesa do organismo.
O HIV multiplica-se dentro destas células, levando-as à morte, o que compromete a atividade do sistema imunológico. Assim, o organismo do portador do vírus fica debilitado e exposto a doenças chamadas de oportunistas como por exemplo, toxoplasmose, meningite, e infecções intestinais, além da candidíase. Cada vez mais fraco, o doente acaba morrendo de uma das doenças que o atacou.
O paciente ao fazer exames, realiza a contagem dos vírus e a contagem das células CD8 e CD4; quando os vírus estão muito altos e as células brancas estão abaixo do limite é necessário que o paciente inicie o tratamento. Neste momento, ele deixa de ser portador do HIV e passa a ser tratado, diz-se que nesta fase o indivíduo tem AIDS (síndrome). Tanto portador do HIV quanto com AIDS tem a possibilidade de contaminar outra pessoa caso tenha relações sexuais sem camisinha.
Uma vez iniciado o tratamento o paciente não pode abandoná-lo e deve seguir criteriosamente a medicação nos horários estipulados pelo médico, para que a medicação não crie resistência do vírus e passe a não fazer mais efeito, obrigando-o a trocar de tratamento.
A mulher quando engravida precisa iniciar o mais rápido possível seu acompanhamento pré-natal, pois será solicitado o exame anti-hiv e caso seja positivo o tratamento será iniciado imediatamente, evitando que o bebê seja contaminado. Mesmo assim, a mãe não poderá amamentar seu filho, porque o vírus passa no leite materno.
Os primeiros casos de AIDS apareceram em 1979, nos Estados Unidos. No Brasil, a doença foi registrada pela primeira vez em 1982. Atualmente, os países com maior número de portadores do HIV são EUA, Brasil, Uganda e França.
Como evitar o HIV?
Em primeiro lugar diminuindo os parceiros sexuais, tendo relações apenas com camisinha; o sangue usado em transfusões deve ser rigorosamente controlado; as injeções devem ser todas descartáveis, agulhas de acupuntura e tatuagem devem ser rigorosamente esterilizadas bem como alicates.
Uma pessoa pode estar contaminada e não apresentar nenhum sintoma. O vírus HIV pode permanecer no organismo sem se manifestar por vários anos, mas mesmo sem se manifestar a pessoa pode contaminar.
Os principais sintomas que caracterizam a AIDS/HIV são febre, diarréia constante, cansaço, emagrecimento, gânglios inflamados pelo corpo, manchas na pele que não desaparecem, doenças repetidas como pneumonia, tuberculose e candidíase bem como inflamações.
Uma pessoa com alguns desses sintomas deve procurar um médico. O diagnóstico definitovo é feito com exames específicos para o HIV, assim, um exame de sangue comum não pode servir como diagnóstico da doença.
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